Ação dos profissionais de saúde reduz casos graves e mortes dos Yanomami
Ação dos profissionais de saúde reduz casos graves e mortes dos Yanomami; saiba mais sobre esse trabalho
Há duas semanas, a Casa de Apoio à Saúde Indígena não registra morte de pacientes e nem remoção de crianças em estado crítico de saúde
Por: Ministério da Saúde
O esforço conjunto dos diversos profissionais de saúde que atuam em Boa Vista (RR), no atendimento aos povos Yanomami, apresenta resultados positivos. Já há duas semanas, a Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) não registra morte de pacientes acolhidos no espaço.
Os casos de crianças em estado crítico também reduziram consideravelmente e há mais de sete dias nenhuma criança precisou ser removida para os hospitais de Boa Vista devido ao quadro de saúde.
Vale lembrar que atualmente a Casai recebe 745 pessoas, sendo 410 pacientes, 309 acompanhantes e 26 indígenas de alta médica. Nesta terça-feira (14), outros 13 indígenas tiveram o transporte garantido para retornar às comunidades de origem no território.
Mesmo com os avanços, o Centro de Operações de Emergência (COE) segue na articulação de melhorias para a Casai e para a Terra Indígena. A Casa de Apoio conta agora, por exemplo, com uma ambulância exclusiva para a prestação do socorro aos indígenas.
Além disso, ao Território Yanomami foram enviadas 402 cestas básicas para comunidades do Surucucu. Os alimentos foram adquiridos em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, com atuação do COE.
Voluntários
A Terra Indígena Yanomami (TIY) conta, atualmente, com 17 voluntários da Força Nacional do Sistema Único de Saúde, distribuídos nas comunidades de Yaritobi, Palimiú, Auaris, Surucucu, Waphuta e Maloca Paapiú.
Na Casai, outros 14 voluntários atuam para auxiliar o atendimento prestado aos mais de 700 indígenas acolhidos no espaço.
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